Saúde

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São Domingos é modelo na adoção de protocolos de segurança no trabalho

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ESD
Equipe São Domingos - Equipe São Domingos Atualizado em 23/09/2013

O time de colaboradores do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e da Comissão de Controle da Infecção Hospitalar (CCIH) tem muito que comemorar. Em balanço sobre as ocorrências dos últimos meses foi comprovado que não ocorreu nenhum tipo de acidente de trabalho, envolvendo material biológico, em maio e julho deste ano. Para alcançar tais resultados, os setores tem investido em equipamentos de proteção individual, dispositivos de segurança, rotinas administrativas e procedimentos operacionais, no sentido de monitorar os riscos já reconhecidos com base nas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho.  

Ney Stênio Nascimento, supervisor do SESMT, revela que, desde 2000, o Hospital São Domingos utiliza metodologia mais rigorosa no campo da segurança. Ele conta que a fiscalização é feita com critérios mais detalhados, de forma a se identificar possíveis elementos que possam gerar acidentes de trabalho. Entre estes estão os relacionados métodos utilizados pelos funcionários, até os que focam nas estruturas. “Fazemos a inspeção quatro vezes ao dia em todos os postos e, nestes momentos, conversamos com os colaboradores, no sentido de investigar desvios e instruir quanto às práticas corretas de isolamento de sinistros (potenciais motivadores de acidentes). Em outras situações fazemos as chamadas rotas, quando apenas monitoramos, por não haver possibilidade de diálogo direto, que é o caso do Centro Cirúrgico, da UTI, da Central de Material, dentre outros setores”, explica. 

Ao fazerem essas visitas de inspeção, a equipe do SESMT e do CCIH monitora e avalia os processos de trabalho, para se certificarem de que os colaboradores estão utilizando os procedimentos de segurança adequados durante a rotina normal de trabalho. Segundo a coordenadora da CCIH, Lúcia Araújo, o colaborador sabe que tem o compromisso de comunicar todo e qualquer acidente, por menos grave que possa parecer. “Dessa forma, garante-se que sejam tomadas as providências adequadas e se dê a assistência devida ao funcionário acidentado”, justifica ela, ressaltando que “há um prazo de 24 horas para a comunicação e, após esse período, ocorre a descaracterização do acidente”. 

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar trabalha, diretamente, com a prevenção e assistência a acidentes com materiais pérfuro-cortantes e probabilidade de exposição a agentes biológicos. O time reúne médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem e é deles a responsabilidade da implementação do uso de dispositivos de segurança e o descarte dos materiais infecto-contagiantes em recipientes adequados. 

Para que sejam seguidas todas as regras, em todos os postos de enfermagem do São Domingos há um fluxograma com as instruções de trabalho e sobre as providências que devem ser tomadas em caso de acidente de trabalho. “Além disso, todos são informados sobre os procedimentos adequados. Sabem, por exemplo, que toda e qualquer intercorrência deve ser imediatamente notificada”, explica Lúcia Araújo.  

Metodologia precisa – Desde o ano 2000, os sistemas de segurança no trabalho adotados pelo São Domingos ficaram ainda mais rigorosos e passaram a ser instrumentos de apoio à gestão de risco. Saber quantos e quais tipos de acidentes ocorreram auxilia nos programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e no de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). “Essa nomenclatura vem sendo utilizado em lugar de Segurança do Trabalho, pois engloba bem estar físico, mental e adequação do ambiente”, explica Ney Stênio. 

Resultados – O acompanhamento e fiscalização mais rigorosos possibilitam, ainda que a instituição controle os investimentos na gestão de riscos e na prevenção de acidentes de trabalho, com adoção de dispositivos de segurança e, também, em mudanças estruturais. 

Por conta dos esforços, não houve acidente de trabalho no São Domingos nos meses de maio e julho deste ano. “Nem mesmo com pérfuro-cortantes (agulhas, bisturis e instrumentos do gênero), que são materiais que fazem parte da rotina hospitalar”, afirma Ney Stênio Nascimento. “Os times e o Hospital, com um todo, buscam transformar em rotina a ausência de acidentes de trabalho na prestação de cuidados de saúde”, finaliza o supervisor.

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