SÃO LUÍS - O Hospital São Domingos conta agora com mais um equipamento de alta tecnologia. Trata-se do uso do Eco Trans esofágico durante a cirurgia, cuja utilização foi iniciada na Universidade Harvard, nos EUA, e no Brasil é encontrado somente em grandes hospitais, como Albert Einstein e Sírio Libanês. Com esta aquisição, o HSD garante maior segurança aos pacientes em cirurgias de várias especialidades.
Dr. Cícero Evandro Soares Silva, coordenador do serviço de Anestesia do HSD, explica que o Eco Trans esofágico é o que há de mais novo e avançado em imagem e é decisivo em cirurgias cardíacas, por exemplo, podendo inclusive permitir, com maior rapidez, mudança no prognóstico do procedimento.
Monitoramento
“Em cirurgia de colocação de válvula intracardíaca, por exemplo, podemos ajudar na escolha do tamanho da válvula, saber se o paciente tem refluxo de sangue, se tem trombos dentro co coração, se tem arritmia ou outros problemas. Em outros tipos de cirurgias, podemos saber se o paciente está desidratado, por exemplo. Com o Eco Trans esofágico, pode-se monitorar, com grande precisão, o paciente em cirurgias cardíacas e não cardíacas, com altas possibilidades de mudar o curso do procedimento de forma rápida e ágil, caso haja algum problema, o que aumenta as chances de sucesso da cirurgia”, detalha o médico.
Segurança
Outra utilização do Eco Trans esofágico é o bloqueio anestésico, antes feito por meio evasivo, “no escuro”. Com este equipamento, o bloqueio é feito com o uso de ultrassom. “Isso significa mais segurança, menor risco de complicações e menor volume de anestésico injetado no paciente”, assegura Dr. Cícero Silva.
Com o equipamento também fica mais fácil o acesso às veias profundas, o que garante maior rapidez e segurança ao procedimento cirúrgico.
Avanço
Dr. Cícero Silva afirma que a aquisição do Eco Trans esofágico é um grande avanço tanto para o HSD quanto para a saúde do Maranhão. “Hoje, no Hospital São Domingos temos todos os métodos de anestesia existentes nos hospitais mais avançados dos Estados Unidos. A direção do hospital sempre foi focada na segurança e preocupada em nos fornecer tudo. Com a aquisição do Eco Trans esofágico, o hospital fecha o ciclo de segurança para todos nós, médicos, e pacientes”, afirma.
Maior tranquilidade
Segundo estudo, feito há 15 anos, 80% dos pacientes que se submetem a cirurgias tinham mais medo da anestesia do que do procedimento em si, por esta razão, a medicina vem evoluindo nessa área e no HSD não é diferente. “Os fatores de segurança, hoje, dão maior confiança aos pacientes. Atualmente, temos monitores para todos os órgãos nos procedimentos com anestesia. Controlamos até mesmo a quantidade de anestésico aplicada no paciente, ajuda na decisão se precisamos aumenta-lo ou não, e isso torna o procedimento muito mais seguro, além da presença do médico anestesista, que é um profissional intervencionista, preparado para tomar decisões com rapidez. E agora, com o eco intra operatório, o processo de anestesia está ainda mais seguro”, conclui Dr. Cícero Silva.