Médicos intensivistas e residentes de Medicina Intensiva (PEMI HSD AMIB) e enfermeiros da UTI e do Serviço de Medicina Hiperbárica do Hospital São Domingos (HSD) participaram, no dia 21 de fevereiro, de uma videoconferência  com o enfermeiro Nuno Gomes, da Unidade de Cuidados Intensivos Neurocríticos do Hospital São José, de Lisboa, Portugal. O tema foi “prevenção de úlcera por pressão”.

O coordenador das UTIs do HSD, Dr. José Raimundo Azevedo, também participou do webmeeting, bem como o médico residente Dr. Cristiano Santos, que está fazendo estágio no Hospital São José. 

Dr. José Raimundo Azevedo informou que essa troca de experiências é enriquecedora para a equipe, principalmente porque o São Domingos está aperfeiçoando suas condutas para a prevenção de úlcera por pressão em seus pacientes, com a meta de reduzir os casos até chegar a nenhum registro. “O Hospital São José é referência nesse trabalho, então, esse contato da nossa equipe com a dele enriquece nossa experiência e só reforça nosso objetivo de avançar mais nesta nossa meta de reduzir esse tipo de ocorrência. O trabalho que desenvolvemos tem gerado um ótimo resultado, mas queremos avançar e reduzir os casos cada vez mais”, afirmou ele. 

Cuidados

 Para a Dra. Sulei Leite Chagas, a videoconferência foi bastante proveitosa. “Estamos querendo aprender mais e adotar em nossos serviços os cuidados que a equipe do São José tem na prevenção de úlceras por pressão. Conhecer a experiência deles só nos enriqueceu e mostrou que também podemos melhorar mais os cuidados que já temos com nossos pacientes na prevenção e redução de ocorrência de úlcera por pressão”, afirmou a médica intensivista.

Na opinião da enfermeira Thais Haickel, que atua no Serviço de Medicina Hiperbárica e no Time de Pele da UTI do Hospital São Domingos, participar da videoconferência lhe mostrou que o trabalho desenvolvido no HSD é bem parecido com o do hospital lusitano. “A referência do Hospital São José é muito boa para o São Domingos  porque os resultados dele são excelentes, pois praticamente não tem casos de úlcera de lesão por pressão, patamar que queremos alcançar. Foi muito proveitosa essa troca de experiências porque conhecemos o protocolo deles, pudemos comparar com o nosso e vimos que são bem parecidos e que temos apenas alguns detalhes para ajustes e melhorias no nosso Protocolo de Pele, buscando sempre melhores resultados”, observou ela.   

O que é

Úlceras por pressão são feridas adquiridas por pacientes que ficam bastante tempo internados por conta do atrito com a cama ou lençol durante o tempo que ficam deitados.