Neurologia

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Neurologista do HSD profere palestra sobre insônia em pacientes internados

Dr. Sérgio Moura participou da Reunião Científica da Clínica Médica do HSD
ESD
Equipe São Domingos - Equipe São Domingos Atualizado em 08/05/2019

“Insônia em pacientes internados”. Este foi o tema da palestra proferida pelo neurologista e médico do sono, Dr. Sérgio Moura na Reunião Científica da Clínica Médica do Hospital São Domingos, realizada no dia 7 de maio, no Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP). Participaram da Reunião, médicos e equipe multiprofissional da Clínica Médica. Dr. Sérgio Moura abriu sua palestra falando sobre a incidência de insônia, depois discorreu sobre temas como o que é insônia, causas, tratamento, mecanismos fisiopatológicos e comportamentais e ainda causas da insônia em pacientes internados e como tratar.

Ele explicou que insônia é a dificuldade para iniciar, manter o sono ou despertar antes do horário desejado, de forma que o sono seja insuficiente para manter o estado de alerta e bem-estar durante o dia. “É preciso lembrar que existe a dificuldade de dormir temporariamente, causada por algum fator, como preocupação, stress e outros, e a insônia doença, que se caracteriza pela dificuldade de dormir levada por diversos fatores e por tempo prolongado. Neste caso, é necessária a avaliação médica”, afirmou.

O médico destacou também os tipos de insônia - aguda, transitória, de ajustamento, primárias e associadas -, explicou cada uma delas e os principais fatores desencadeadores.Dr. Sérgio apresentou em sua palestra um estudo que demonstra os principais fatores que dificultam o sono do paciente internado.

Entre eles, o ruído, considerado principal perturbador do sono em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), alarmes de monitores, televisão e outros; exposição à luz, que suprime a melatonina, essencial para o sono; atividades de cuidado (coleta de sangue, curativos, higiene e outros atendimentos); fatores relacionados ao próprio paciente, como doenças preexistentes, asma, dispneia, distúrbios neurológicos, insuficiência cardíaca, limitação para movimentos, pós-operatório e outros; e fatores de terapêutica medicamentosa.Ao fim da explanação, o neurologista respondeu a perguntas dos participantes e debateu alguns pontos com eles.

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